Eterno Verão II
Não se prende a alma com amor,
Robustece alva tese no calor,
Do corpo, no êxtase de amantes,
Placidez ou furor em rompantes.
No amor, liberta-se tom de loucura,
Em meio à volúpia, a amargura,
Saudade antecipada, não pouco,
Enleva insana tal qual o siroco.
Por favor, não me diga “adeus”,
Vá, afasta-se, leva estes olhos teus,
Mas não se evada dos pensamentos meus...
Como a calmaria torna-se trovão,
Da promessa de amor, morre o florão,
Cai tépida...como chuva de verão.
imagem-google
Não se prende a alma com amor,
Robustece alva tese no calor,
Do corpo, no êxtase de amantes,
Placidez ou furor em rompantes.
No amor, liberta-se tom de loucura,
Em meio à volúpia, a amargura,
Saudade antecipada, não pouco,
Enleva insana tal qual o siroco.
Por favor, não me diga “adeus”,
Vá, afasta-se, leva estes olhos teus,
Mas não se evada dos pensamentos meus...
Como a calmaria torna-se trovão,
Da promessa de amor, morre o florão,
Cai tépida...como chuva de verão.
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