Mormaço da Misericórdia
Escrevo as cartas suplantando
Pela noção próspera do inválido
Investigo o apelo especulando
Pelos vestígios enigmáticos do sofrimento
A inigualável forma de amargura
Dispensa suas mágoas no imenso palácio da dor
O mundo contraria
As formas fatídicas do autoritário
Onde as inversões brotam
No imenso silêncio da dor
Bordado com a prata enigmática do silêncio
O descomunal cicatriza as raízes da vida
O tempo escorre os seus segredos
Aniquilando a saturação do mormaço da misericórdia
A noção do infame não anda
Ao derredor do destino
Especulo as flamejantes cicatrizes seculares
Do ponto midiático do futuro
Destrincho as falhas conjecturando
As alamedas do medo
Onde as conclusões se desvanecem
Na cortina enfadonha do sobrenatural
Os sonhos não amedrontam o medo
Na hora da morte
Cicatrizes desmascaram a falha do incomum
Redijo o arquipélago transitado
No mundo das ilusões
As veias cicatrizam o momento infame
Onde os pacificadores ensoberbecem
O temor sedativo da esperança
As falhas repreendem o falho momento do dor
No calabouço aniquilado pela sólida divisão
Que norteiam os fatos atônitos do descomunal
As falhas não apreendem o calabouço indivisível
Nocauteado pelo aprisco em chamas
Desregulado pela atrofia infame do prazer
A ignição não satura as cartas semânticas
Naufragadas pelo poço abismal
Do colateral momento conflitante da paz