A máscaras do bentivi
Há mais "joão de deus" por aí
Onde ninguém nem imagina
Mas fica bem na esquina
Nos "bom dias", nas "palavras divinas"
E vos digo de uma forma geral
Pois a maldade não tem rosto
Ela vira moça velha no almoço
Pra receber os hóspedes dinovo
Porque a voz que impera
Quando alguém bate a porta da fera
É a doçura, encondendo a "bruxa de calcutar"
Assim, ninguém há de suspeitar
As suas armações, todas já vi
E resmunguei comigo mesma
"Socorro", não era um bentivi
Mas eu tinha que resistir
Porque o tempo me pôs do avesso
E mudou o meu endereço
Sem ao menos me perguntar pelo meu "apreço"
Quando vi, o reboliço já estava feito
Vento vai, vento vem
E eu ia até falar mais
Mas tô meio cansada
As palavras foram almoçar
E o assobio nem sei mais onde estar
Talvez vestido em um sorriso de algodão
Fingindo hospitalidade
Em meio a multidão!