O Baile da Ilusão
Separados da assolação cômica do inatingível
Meço as áureas viciantes
No complexo divisório do natural
Desapego o destino na cicatriz amargurosa do caos
Despisto o sofrimento intermitente da dor
Trafego no baile de ilusões
Onde o descomunal refrigera
O anseio multiplo do sobrenatural
Incito dimensões onde os sonhos sorrateiam
O meio naufragante da razão
Gero o conflito viciante onde as divisões
Acoplam a síntese natural do destino
Instigo e formulo as noções infames do incomum
Como separar minha alma
Da reação amorosa do solitário?
Permaneço um crítico no naufragar
Abismal de falsidade
O futuro satura nossas vestes
E ensoberbece com nosso otimismo
O anormal reside na saturação homogênea da dor
Respingo o refratário signo da ilusão
Trafego na raiz descendente do infame
Rejuvenesço na saturação do improvável
Sintetizo os fatos afundando
No consciente equívoco do infortuno
Regenero do aprisco formulado
Pela divisão retratada de minha confiança
Inviabilizo o passe de mágica
Onde a assolação golpeia meu destino
Sincretizando o momento exacerbado
Do átrio de minha falácia
Obrigo a descendência a julgar
A ascensão do inválido
Nocauteio as veredas céticas do opcional
Resvalo da sedação do descomunal
Abatendo assim a forma abrupta do prazer
O sangue desmascara nossa etnia
Pois o coração não aceita a conclusão meticulosa
Do terrível erro sedativo do sofrimento
Fato, repreendo a consolação descomunal da luxúria
Onde meu pensamento redige
As colônias abissais do abismo
Deite e entregue o seu relaxamento
A tempestade rancorosa da emoção
Pois o abate não formula
A esperança vívida de meu parecer