O Descenso da Noite
A calamidade não infringe os olhos de quem vê
Os olhos esfomeados
Lutam por um pouco de sobra
Nas cicatrizes atônitas da dor
A surpresa não abala meus pensamentos
Saturando a valorosa forma
Depositada em átrios fervorosos do caos
Experimento a noção deformante
Do conhecimento onde as sobras
Não difamam o verdadeiro coração
Que sincroniza as hastes da dor
Queria viver no lado oculto do destino
Onde a surpresa pudesse me julgar
Conflitando assim a face sombria do caos
Desfiro enigmas diante da solidez
Inimaginável de meus sonhos
Permaneço catapultado
Pela sombra sagaz da retórica divisão do sofrimento
Falho miseravelmente em alcançar mártires
No descenso da noite
Preconizo as alamedas do sobrenatural
Destilando sonhos no passe oculto da morte
Os corações dormitam no lado oculto do anormal
Sinto as soluções do momento
Onde vareio soluções
No cálice espiritual abismal
Que atrofia o pensamento cético durante a dor
As válvulas do conhecimento
Destilam o caos
Na fase racional desdenhada
Pelo abismo secular do infame
Opto pela anarquia do sofrimento
Pois desapego a oculta sombra do sagaz
Camuflando assim as veredas do tempo
Simulo as confissões do parecer
Instigo os contratos do tempo
Reagindo assim a parte famigerada do oportuno
Desintegro a magia famigerada da razão
Nocauteando a acidez do improvável
Experimento o destrecho vindouro da vitória
Onde o pensamento exclama
As virtudes confrontadas da paz