A Solidão Servil

Incito as tempestades do desconhecido

Que julgam as portas do descaso

O escape não comete as noções do arbitrário

Que socorre as pálidas almas do desânimo

Rejuvenesço na armadilha do sobrenatural

Vivo no domínio claustrofóbico do caos

Desminto as ilusões desmedidas

Pelo medo sinuoso do desmedido

Prefiro agrupar as vestes saborosas do engano

Onde tramito as fábulas amargurosas do infame

Conflito a deidade das ilusões

Pois o destino quer me contaminar

Com sua alma sórdida

Suplico o natural descaso do imediato

Onde as pétalas de chamas

Residem no meu coração naufragante

Nas bodas do mar

Escritos sintonizam a noção escritural

Que reprimem a noção divisória do caos

Respiro o tráfego da dor

Suplantado pelo horizonte criminoso do irreal

O abate coagula nas emendas do desejo

Sacrificando o natural alarde da razão

Formulando a fonte honrosa do destino

O olho vívido surpreende as atrocidades do enigma

Saturado pelas concórdias da dor

Respiro na sombra natural do acaso

Preenchendo o contrato súbito

Formulando frases na síntese do amanhecer

Destaco as armadilhas seculares

Da ascensão do meu imaginário

Decomposto na solidão servil

Galgando na solidez faraônica do destino

Preconizo as diretrizes amargurantes do sofrimento

Onde pétalas arrombam a solidez exacerbada

Camuflando as honras amargurantes da noite

Nutro o meu pensamento

Focalizando o mundo na ideia precisa

Atordoo o complexo natural do descaso

Perambulo a sólida paralisia do anormal

Especulando regras no amargurante destino

Nocauteando assim os fatos atônitos da dor