SEREIA____________________
Diz o marinheiro que - olhos de farol - ah! Deixou-se fartar!
Olhar cor de âmbar fita o marinheiro de corpo já cansado de tanto naufragar. O transe aflito do remo a excita.
Não há, marinheiro, tranquilidade nesse mar! Mas tenta ele -ganhar a morte - bobagem! E na profusão das águas, sorri a sereia, em prazer. Maldita!
- E tua magia anda a me consumir em palavras. Como se não fosse daqui! -, diz o marinheiro, respirando com ânsia. E ao forte e insano sorriso, está a responder-lhe a sereia: naufrague! gargalhou, com violência tanta, que elevou ao céu imensa glória. Morra entre deleites! Ela disse...
Banquete ao som de: Danheim - Mannavegr