As Colônias do Medo
O destino me venceu de forma honrosa
Conflito a margem de erro
Nocauteando o atrito súbito da dor
Desafio as colônias do medo
Suplantando destinos
Nas diretrizes de meu imaginário
Como as noções do incomum
Se fartam no meio amargurante do medo
Desfiro meus golpes onde o horizonte
Pode se fartar de veredas inconsequentes
No meio racional da luz
Desvio da sucção famigerada pelo medo
Onde as lágrimas respingam solitárias
No meio naufragante da Ilusão
Pois a fórmula do descenso
Desaponta casos na tramoia do acaso
Os núcleos desapontam
A fabulosa máquina do destino
Esqueço as noções do tempo
E habito na cortina do secular
Como se as abóbodas do caos
Destemperassem o momento fatídico da ilusão
O limite não demonstra sua face
Prefiro confeccionar insignias do tempo
Do que viver fardado
De emoções homogêneas
No grande sepulcro do caos
Enalteço as dádivas estipuladas
Pelo espaço decidido a mudar a honra do destino
Quero atacar as raízes do infame
Gerir as fardas prensadas na alma
Aniquilando assim qualquer previsão do sofrimento
Desintegro o espaço nuclear
Onde vivo naufragado pelo núcleo fajuto da dor
Que destempera seus limites
Causando podridão no desvio conflitante do acaso
A luxúria nos domina
Na infâmia deidade do abismal
Quero conflitar os destemidos desvios
Descomunados da razão eloquente do meu destino
Conflitando assim as bodas ascendentes do caos