Coração Alado
Desafio as masmorras do tempo
Incauto as adversidades do prazer
Desvio a noção imediata do futuro
Como se o monte das desavenças
Quisesse comparecer na secular
Armadilha do destino
Preconizo as fábulas de amargura
Desvio da vendagem do mundo
Que simplesmente nocauteiam
O simples parecer
As cordas do passado
Pressionam a dissimulada pressão da razão
O mundo impuro impõe nossas diferenças
Onde a atração da razão
Nos invadem com desavenças triviais
O nocauteio da dor
Implanta nosso destino
Preconizando assim a arte súbita
Que nocauteia nosso paraíso em chamas
A duvida simlesmente invade
As veredas do absurdo
Pois a manipulação desafina meus segredos
Na colônia da paz
Reajo as indiferenças do incomum
Redigindo a grande carta manipuladora
Que sangra no grande destino ácido da escuridão
O meu peito destila seus venenos
Onde o comum não passa de meras enchentes
Caminhando assim para o portal da desolação
Quero confiscar as noções básicas
Do infame secularizando assim
As armadilhas do sofrimento
O copista não redige suas informações
Em um prato lúcido de luz
Onde o anormal combate
A tempestuosa chuva de amargura
Nos átrios incessantes da escuridão
As armadilhas confirmam
A solidão desbravada
No atrito ocular da escuridão
O caos insiste em aniquilar o pálido
Destino do desejo
Saturo as honras do meu progenitor
Onde as raias glamourosas
Se desdenham no abrasivo coração alado