DESILUSÃO
Quando sonhei sentir do amor o renitente afago,
jamais imaginei provar desse outro lado amargo,
que fere, impenitente, seus admiradores.
Pensei, talvez, o amor fosse um buquê de flores,
juntando margaridas e rosas com espinhos,
porém que só ferisse aos mais desavisados,
guardando o seu aroma a quem, afortunado,
pudesse descobrir a flor mais pura e bela
que, grácil, escondida no ramo perfumado,
quedava adormecida... tão longa a espera.
Mas enganei-me, tonto, pensando ser aquele
que despertasse o sono da bela adormecida.
Mas enganei-me, tolo, não consegui fazê-lo,
piquei-me nos espinhos - fugi espavorido:
e ainda hoje eu sinto a dor do ferimento,
que segue ardendo, intensa, por toda a minha vida.
. . .
ChicoMesquita
Na vida nem tudo são flores,
Ao longo da caminhada,
Há também os dissabores,
Pelo meio da estrada.
Quando sonhei sentir do amor o renitente afago,
jamais imaginei provar desse outro lado amargo,
que fere, impenitente, seus admiradores.
Pensei, talvez, o amor fosse um buquê de flores,
juntando margaridas e rosas com espinhos,
porém que só ferisse aos mais desavisados,
guardando o seu aroma a quem, afortunado,
pudesse descobrir a flor mais pura e bela
que, grácil, escondida no ramo perfumado,
quedava adormecida... tão longa a espera.
Mas enganei-me, tonto, pensando ser aquele
que despertasse o sono da bela adormecida.
Mas enganei-me, tolo, não consegui fazê-lo,
piquei-me nos espinhos - fugi espavorido:
e ainda hoje eu sinto a dor do ferimento,
que segue ardendo, intensa, por toda a minha vida.
. . .
ChicoMesquita
Na vida nem tudo são flores,
Ao longo da caminhada,
Há também os dissabores,
Pelo meio da estrada.