Os Olhos Elétricos

Formulo mudanças onde o desespero

Atrofia meu destino

Descanso no mundo alternativo da paz

O núcleo afeta a sintonia do anormal

Colaborando assim para o reino

Destrutivo da dor

O desafeto incita conclusões alternadas

No descaso do oportuno

Recito minhas memórias

Na absorvição melancólica do futuro

Desafio o contingente da dor

Que simula feições castigadas

Pela audição do sobrenatural

Infrinjo as noções arquitetônicas do passado

Onde a escuridão dormita no célebre

Fracasso do destino

Especulo as noções sóbrias da razão

Redigindo conflitos no fardo complexo das ilusões

Queria simular o fracasso infame

Onde as noções se encontram

Dissimulando assim o afeto glamoroso da paz

Enigmatizo as noções surpreendentes

Pois o destino se congratula

Com a obra secular do sofrimento

A divisão súbita reanima meu parecer

Na sutura fardada da razão

A taça derrama seus sete pecados

E a assolação do destino

Enigmatiza o alto fardo da luz

Vivo complexado com o destino sagaz

Que supre a necessidade dialética do anormal

Nutro as sombras que se repelem

Na sucção de fatos

Na morada inóspita da loucura

Efêmeros pontos de distrações

Sucateiam a morada retumbante do sobrenatural

Os olhos elétricos retomam

A falha sintomática da convicção

Recebo uma espécie de insignia da vitória

Onde meu extinto suplanta

A deidade da emoção