UM POUCO DE TUDO
Quero juntar um pouco de cada tudo
A alegria inexplicável de um louco
O som do velho boêmio desafinado e rouco
E as lições dos equívocos e absurdos
Não há lado totalmente certo
Não há cor essencialmente pura
Não há amor livre de amargura
E nem sofrer que o fim não esteja perto
Não há verdade totalmente absoluta
Não há mentira totalmente envão
Não há sofrimento sem razão
E não haverá felicidade sem antes muita luta
Quero somar o melhor de cada mundo
Eliminar suas possíveis mazelas
Abrir todas as portas e janelas
E libertar os sonhos e desejos mais profundos.