NA PONTA DE BAIXO DO PLANETA
Eu não consigo dormir
Não tenho pra onde ir
E fugir desse calor
Queria trocar de hemisfério
O assunto é muito sério
Haja ventilador
Nem isso dá conta mais
As velas dos castiçais
Vão aos poucos derretendo
Nesse lugar esquisito
Abre a janela vem mosquito
Mas aos trancos vou vivendo
São três e dez da matina
Nem se quer tem neblina
Na ponta de baixo do planeta
A sorte me abandona
Queria pegar carona
No rabo de um cometa!
Escrito as 03:20 hrs., de 03/01/2019 por