As Farsas da Iniquidade
As trancas reanimam o desejo solitário da noite
Respiro na conclusão anárquica
Saturando a pressão oculta do solitário
Queria satisfazer o náufrago transcendente do infortuno
Cicatrizar emoções não focalizam
O resquício da saudade
Meus sentimentos derrotam
O poder incompreensível do irracional
Queria suplantar o destino
Pois o inválido nocauteia
A formação glamurosa do inabalável
Recubro meus sentidos
Pois o racional satura meus pensamentos
Conflitando com o período sádico da dor
O original cicatriza as dores da discórdia
Pois a vida se acoberta de palavras
E o mundo de ilusões
Cicatriza a coreografia do imaginário
Estabeleço o sexto sentido
Pois o sagaz conflito entre as estrelas
Simula a divisão honrosa do destino
Transfigurando assim traços súbitos de iniquidade
O mundo não se associa com o destino
Quero enfrentar as dádivas do incomum
Ensoberbeço as traças malignas da multidão
Respondo os traços simples da saudade
Onde o desejo enaltece
As falhas longínquas da razão
Quero correr riscos de enfrentar
A jornada do medo pois o inválido
Suga meu momento opressor
Na divina dádiva da emoção
Os cálices da farsa distribuem suas ilusões
Pois o inegável sucateia
O destino do anormal