DESCONSTRUINDO O POEMA ÓBVIO 3

PARTE DO DESCONSTRUINDO O POEMA ÓBVIO

POR

Ricardo Portero

Ou Ricardo Oliveira Martins.

PA

Ardem n eixo os

apocrifos da criação.

Urram em seus úteros

nervos de trigo.

JUDAS

Algemas de hortelã

presas nas ogivas de alfaces.

Emoções no claustro, as

relvas dos astros põem se a brilharem em extensos coitos e bacanais espacial.

CANCROS

Sirius dos porcos oticos d

Ideário de Natal.

Delitos fictícios de rã,

Seixos de Mercúrio nos raios dos rios.

MUSGOS

Amebas nas correntes sanguíneas dos carvalhos.

Afogados n Emails alados

roses, mestres ufanos.

Ossadas com sardas d plástico purpurinam faces juvenis.

MEDOS

Ovas dos infernos q sugam

as ocas de Osama.

Tédio n teatro de Thor.

Tarô n prerrogativas nos

egos da Idiossincrasia dos sonhos n trilha d dados.

MARÉS

Ventre praiano soterrado p

Potásio.

Reino de ovinis, audazes cães n favos d fel.

Letais são os deuses q beijam as

vidraças de urânio.

ESPERANDO

Espuma q dança n peso d aço.

N canga dos bois cavalga a

Sátira pela caverna sem morcegos.

MIÚDO

Adversa vida q balança a terrra e junto vai o tétano n trilha da pele dos pesadelos pedantes.

AVERBA

Partilha de espinhos.

Farda q recria a uva de

oxum.

Fósforos q dançam,

sobre a água plutonica da Usina.

Rosa dos czares

nos braços de Naka.

COBAIAS

Sades sem verbos n

conjugação carnal.

Nativo e ereto à cantar um

soneto de ambar.

Escárnio d overdoses n

Sêmen do nirvana.

OTIS

Sismos q toca a vulva da trapezista n

aço libertinos d ares.

Ampére turvo q ativa o

salão em êxtases.

JUVENIL

Cemitério enevoado d Celovedice em Emails.

Sais nos ossos ácidos

caídos em covas atômicas.

O RONCO

Gírias perdidas dos Ecos dos

magos errantes e nus.

Eremitas cardíacos afogados

em cálices de uvas.

Dragãos e anfíbios presos em rincões argilosos.

GIGABYTES

Danças de mexilhões em

Pântanos.

Ogivas góticas do mundo

perdido.

Montes de traças plásticas

em tronos de onix.

UVAS PASSAS

Incubadoras em sites de

oásis q escoam mel.

Eutanásia nos natais

mumificados.

Medeia depressiva nos

umbrais do oráculo.

IGUARIAS

Estilhaços das flores de cesio em coentros purpuros prozakianos.

Poetas sem short em

fruteiras de barro q

arrombaram toda calma dos

Cristãos

GELO

Apeguem se a

Cábula dos sovacos.

Mentes dobradas de

Infiltração e lodo.

Estopim atenuando a palavra,

drogas em covas de larvas n rochas.

LINEAR

Estóico sono

na sintonia sem mim.

Grito pleno e sujo de um

oleiro nos Jardins Pântanosos de cristais.

PRESÉPIO

Príncipe q dorme junto ao

prepúcio de uma virgem nua.

sigilos de Gogh e Sófocles sem principios lúdicos.

UA

Estatua e rasuras em

Fuga pela lua nórdica de

androides sem pernas.

Partenon das hienas

perfumadas q cabem n cimo do Himalaia.

JEÚ

Slogans no

meio do sol de estanho.

Nas soleiras de carvalho o estio de sangue.

Nascentes de estranhos seres de plásticos.

KANH

Sobras de ferrugem n reses.

Olheiras nas travas das portas aonde

Lobos gemem nos braços de leões sóbrios.

Ouro de amianto afro.

FORRA

Anchova de mel

no corte da navalha.

Babas-de-moça q cortam o céu talhado de lilases.

EGON

Escultor atado

a estrada fantasma.

Armas q assustam

o rasgo de sua genitália

azul.

Autor:

Ricardo Oliveira Martins

Ou Ricardo Portero.

Crisol
Enviado por Crisol em 01/01/2019
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