DESCONSTRUINDO O POEMA ÓBVIO 1

1parte

DESCONSTRUÇÃ DO POEMA ÓBVIO

REvisto

Ř

CONTINUAÇÃO DO NADA

(DESCONSTRUINDO OS POEMAS ÓBVIOS)

HORAS

Ágeis mulheres q movem

Sobre o aço.

Suas ilhas rabiscadas de giz Branco, faz escorrer

entre as pernas o s mel.

BONO

Urros de vasos d além q

suprem o olhar dos

sonhos q pingam fel.

Arados sem forças

q ojerizam a terra bruta.

PASSOS

Ecos da ironia,

corpos de uvas passas.

Vinho d romã q faz a

embriaguez ser nua.

MORSE

Submarino, nazi, dá

algas d fel.

QUADRO

Sossego.

Pião a rodar sobre as palhetas de Miró.

Ouro, dardo certeiro d servos.

ZAAPIAR

Som, ahhh.

outro arrastão.

Ódio nas ondas q repousam

sobre Scanner.

Epopeia da modernidade

SESSÃO

Odio e fulgor q ousaram

pisar a Era.

Semântica da morte,

q ouve os gemidos de Sades.

No paiol, assobios atômicos pelos

assoalhos.

VARAL

Obra do acaso,

Alho nas ondas do

veio de Minas.

Tear de linhas de náilon,

Vis homens de plástico.

AQUI

Mau.

A sofrível,

Solução do mal.

Nada é apto de ser,

além do mau tempo.

CABA

Dilacerado vai o angorá,

Antevendo o diagrama no pó do aço,

q àvido e cômico acelera mundos.

ATÓIS

Margens do âmago c

sais ósseos.

Anelo dos raios n

sereno, mestre da madrugada.

ÁTRIO

Sexo ótico.

imã onírico a exibir

odores nocivo.

Antro dos esgotos de

átrios vazios.

ASPÁSIA

Lamina.

doses de melanina

nas simetrias dos alces.

Anton, ogiva da ursa feita de

ácaros satânicos.

Nerds, ômegas de Aspásia.

ORGIA

Orgia entre sites dos

Aladins da Inocência.

Sinal de nagô q vê

além do ego.

Os açorianos do oásis de

Saibro cantam o gótico.

XANA

Nu septico na

Sana dos serafins.

Ouvem oxum em

Orgasmos múltiplos.

AÇO E CHUMBO

Algas que trepam

nas ardentes ondas do mar.

Flamingos lençóis q

Lêem o aço das algemas q sangram.

SONATA

Sonatas q ergueram

Ontem.

Ouvem agora e outra

Olha e espera o

lodo nos olhares dos solitários e o ouro no amianto das atrizes.

COBAIA

Oração q dobra

os sinos.

Espasmos n Eden

das cobaias em adoração.

Esquivos e imóveis expandem

os adoradores do além.

INQUIETAÇÃO

Arcas dos escribas,

Alçada no inquieto mar.

Monges q adornam

Avelãs c fitas de cetim.

Enganos q modelam

seus rastros.

UM

Imã de mel,

Nu a beijar as ruas.

Crua, carne enrugada

C um nó n garganta.

RUGI

Mudaram os rumores

dos hinos.

Obelisco no furor de um actor.

Ovnis online rugem o futuro.

CARABINA

Mia o metano azul,

bio do além.

Ôgros moem e ativam a

Áurea.

Aura q ousa a não ser.

PROCEDIA

Dogmas em flocos no

Porre dos cristais.

Sóbrios ardem juntos nos

Nêutrons de salagnó.

Lugar sagrado.

MEDOS

Tênue lago,

Nó do tudo.

Rígido do tempo

gengivas de ouro.

Rupturas dos orgasmos

nos xis das janelas.

TEMPO

Trem a correr,

Chega.

Fisga o riso nas

Ogivas carnais

MARÉS

Véu dos ego

por ai a morrer.

pelos ávidos q

renascem nas veias.

A VIDA

Vida que vã,

Vã fração.

Fraca ida

dados descalços.

ÍCARO

Malignosticismo satírico nos

ecos das torres.

Espaços de lãs nos manuscritos q reluzem.

LÚDICA

Acaba as artes,

Lúdica que anoitece

Antítese do amor.

TRISTEZA

O objecto exótico e danoso.

Alvoroço e inquietação,

Acha n neblina q ergue os

Orgasmos q se abrem no azedume do telhado.

Até aqui um ponto baixo.

SAN

Sinuosa é Sofia,

Sob a moral.

Acorda mudada em s

Omissão arisca e avançam.

GUETO

Na macabra e escura rua

Semeada de África.

Latem anos ácidos

nos roubos de almas.

ADIAR

Revejo ecoando a Otero

Q abana aos rabinos.

À observarem as exactas

risadas nos altares.

PÉS

Alarmes na avenida q

mofa no ócio.

Inocentes provam abortos q fazem o alvoroço e alardeia

a expiação do gauche.

Hinos q saem das naves espaciais.

VULCÃO

Água q forma

Sucos de barro nos sertões,

Orquídeas q minam deuses

Pelas pétalas

Evocando menus de Arruda.

Na caatinga adereços q secam

Sob sísmicos pesos de alfazema.

A FERA

Aguardentes de aço,

Ócios do acaso,

Óbitos das mares

Q acolhem mantras.

Apaches do asfalto

A colher flores de chumbo.

Sem pé esvai,

soprando o frei s crina.

rabisco n montes seminus

Origamis d Sancho pança.

TEMPO

Tempo ocupado.

Ianques de espartaco,

Mentes Canibalisticas de alcatrão.

ALCUNHA

Emerge sob a raiz os poros,

Q aninhado ruge um anjo

Movendo o inferno p Leste do Eden.

Crisol
Enviado por Crisol em 01/01/2019
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