O Descenso da Saudade

Faces insultam a noção abreviada

Sucateando fábulas na forma nociva da noite

Mandamentos ensoberbecem a ríspida relação

Sufocada pelas infames secularidades da alma

Formas derrubam o tráfego racional sequencial

Separações invadem a forma resplandecida

Nocauteando a forma natural

Enaltecida pelo assunto envolto do medo

Escritos falam pelo onipotente vislumbre

Concedido pelo trambique imaginário da ilusão

Tudo se transforma como se o infortuno

Relatasse a força natural da escuridão

O conflito redige o momento conflituoso da loucura

Onde o exato se torna irrepreensível

E a saudade revela suas faces

Como se o natural não fosse comum

Respondo as faces sentenciais do incomum

Onde o anormal se revela nocauteando assim

As formas seculares do imediatismo

Transcender as visões do medo

Não insultam o caminho emergencial da vida

O preço camufla a didática de nossos sonhos

Onde a inspeção se resguarda

Do anseio pavoroso do acaso

O medo instiga a virtude do meu imaginário

Onde o substancial se torna um enigma

Fadado as grandes secularidades da sociedade

Respondo aos traços claros de misericórdia

Onde o julgamento transcende a ideia da razão

Regenerando assim a transfiguração honrosa do amor

Situações não oprimem a omissão trafegada

No náufrago da dor

A aniquilação do oculto resplandece

A forma oculta transliterada

Do sangue usurpado da dor

Pois o descanso simula a síntese

Diferenciada do momento conflitante da ilusão

Tráfegos não escondem a honra da discórdia

O silêncio evoca os gritos suplantados

Pela dor da alma

A luta assola a cúpula da razão

Onde o objetivo se impõe

No descenso da saudade