A Solidão Caótica
O inviável norteia os planos do incomum
Quero que a noção não estenda
O jeito inconsolável da derrota
Tudo desmembra a época falida do acaso
Quero criar minha insignia
Onde o destino é desmantelar a cautela
Natural da ilusão
O anormal não julga meus interesses
Onde o comum se torna inimaginável
E a solução desencana altos tragos de dor
A superação não condensa meu destino
Pois a relação não divide a didática
Confissão do incomum
Queria ensoberbecer meu coração
Fadado pela acentuada confissão
Enaltecida pelo caos
Escondi a face do sobrenatural
Onde as medidas se privam
De uma medida saudável da paz
O medo descreve a opção imaginária cauterizada
Pela solidão caótica do destino
Duvidas escondem a marca abrupta da aflição
Revelações confiscam a alameda
Explicita pela marquise saudável
De minha confissão
Queria que o mundo transcendesse
A maneira evolutiva da razão
Pois o espaço até interromper
O segmento distrativo
Se copula nas altas marginalidades da dor
Palavras sentenciam o sofrimento da morte
Fábulas excêntricas enaltecem
A divindade do sobrenatural
Queria ensoberbecer a multidão
Suplantadas pelas alamedas do destino
Onde o profissional descreve
O fardo incomum da redenção
Resignações não suplantam
A autoridade descrita pelas imagens sucateadas
Pelas visões simplistas do infortuno
Trambiques separam o coração moldado
Pela infame secularização da paz