Meu presente

Eu não me apego ao passado.

"Pro" presente aceito o que tem.

O futuro está desacreditado.

Vou vivendo o que mais me convém.

No momento eu só quero o sossego

E sentir minha paz de espírito.

Quero apenas esquecer minhas dores

meus momentos de medos e mitos.

Dizem que a tal da esperança

É aquela que última, morre.

Mas me achego um pouco nela, mesmo sabendo que incerta

Pois sei que nessa vida a gente planta depois colhe.

E assim vou levando a vida

A louca, insana e querida

Que joga com todas as cartas

Sorte daqueles que vence as partidas.