Torpor
Em meu corpo, o torpor...
Braços pesados e o ardor,
De uma garrafa de cerveja,
Degustada às pressas,
Atrevida, como a certeza...
De que após a sensação,
De sonolência e desilusão...
Virá a dor da solidão!
Da saudade dos que não virão...
E em meu rosto, ainda anestesiado,
Meu corpo, mal coordenado,
E condenado pela incerteza,
Meu coração dilacerado!
Pela lembrança do que não existiu...
Revestindo meus pensamentos,
Nestes tristes e sórdidos momentos!
Onde tento disfarçar o amargor,
Da tristeza que me deixou o amor!