Veredas dos Sonhos
O registro finda-se no palco
Ininterrupto da razão
Escondo as longas mazelas do amor
Enfeitadas em um prato sujo
De notoriedade
O conflito derrapa meus pensamentos
No simples conglomerado da discórdia
O apogeu destina-se pelas formas equivocadas
Da paciência
A brusca viagem através da alameda antiga
Redige papéis no jogo harmônico da redenção
Palavras encantam o ponto camuflado
Da luz
Queria desencantar as relações coligadas
Da razão onde o culpado
Redescubra o seu jeito autoritário
Nas alvoradas das sombras
Redescubro o terreno redigido
Pela estrada glamurosa do destino
Onde o meu pensamento se desgarra do seu
Pulsando o saudosismo no meio da plebe
Do meu imaginário
O caos insiste em me separar
Do momento factual da ilusão
Quero redigir mensagens
No conforto sedutor da provisão
Vestígios enigmatizam
O ponto crucial da saudade
Onde as sentenças perambulam
No núcleo principal da interação
Sintetizo as veredas dos sonhos
Onde o conflito se restringe ao meu sinal
Pacífico o destino ao meu derredor
Onde o confronto focaliza
Minha armadilha central
Queria traduzir a imediata sentença
Redigida pela imediata razão
Do óbito confundido em meu olhar
Focalizo as conclusões formuladas
Pelo ataque desmedido
De minha relação
Onde o meu destino
É atravessar o espaço
E morrer angariado no caule selvagem da noite