Inverno
As águas da chuva corriam sobre meu corpo,
Por muito tempo se misturou ao suor
Que saia de meus olhos
E eu não sabia se a era eu.
O arco íris que teve início em meus olhos,
Terminou nos detalhes do teu corpo
Eu fui chuva ao deslizar sobre ti,
E sob o meu domínio esteve teu prazer.
A fresta que havia em mim
Foi suficiente para que a felicidade
Ficasse estabelecida no que sou,
Se fui ou hei de ser, não pertence ao que sou,
O presente me basta.
Não haveria razão para nós,
Desatamo-nos inconsciente,
Estabelecemos o fim e seguimos a florescer
Colorindo os jardins do inverno que nos cerca.