O porto primeiro
Não se sinta abandonada
Nômade vive partindo
Em passant, sou estrada
Cercas demarcam trilhas
Do outro lado é jaula
Me equilibro na quilha
Não arrasto uma ponta
Não desfaço nenhum nó
Tenha isso em conta
Gosto de levantar o pó
É bom a tudo anuviar
Fazer vontade de voltar
Só sou passageiro
Só sou marinheiro
Só sou vontade de viajar
Deixo amarras fincadas
Volto para minha amada
Batendo vontade de amar