A RAZÃO DE TUDO

Tudo é tão efêmero

Que não devíamos nos contentar

Com o que nos é palpável

Eu adoro tocar estrelas

Quando o vento soprou

Eu acreditei em suas verdades

E ele foi tão forte

Que me dividiu em metades

Sou metade de mim

Que vive numa metade tua

Porém algumas metades são irreais

E ficamos a nos procurar

Agora eu sou apenas

Uma luz que se extingue em meio à escuridão

Enquanto tateio às cegas

Achar uma razão para tudo no fim do túnel

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24.12.18

MÁRIO FEIJÓ
Enviado por MÁRIO FEIJÓ em 24/12/2018
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