TRABALHO
Sozinha na sala
Ponho-me a escutar
O pedreiro que embala
A talhadeira a quebrar
Seu ritmo frenético
Faz-me desvendar
A musicalidade latente
Na ferramenta a empunhar
O pretenso instrumentista
Artífice da construção
Segue assim tirando notas
Que alegram o coração
E ao fim da sua lida
Em casa levará o pão
Oriundo do trabalho
Árduo na construção.
Pro merecido repouso
Faz pausa no diapasão.