JANELAS

Pés, na beirada da janela.

Quase pulo,quase caio sem querer.

Quase anulo,mas a alma me vê.

Está aberta,é a fresta preciosa!

A dor deliciosa, de me ver.

Precipício de algodão...

Condão,coroado e benfazejo

A cor muda do desejo,

De ouvir as vozes.

De (re)compor-me em serenatas,

Fermata precisa.

Prelúdio do meu (re)nascer.

LuciAne 15/09/2007

08:00

POESIA ON-LINE

Luciane Lopes
Enviado por Luciane Lopes em 15/09/2007
Código do texto: T653231
Copyright © 2007. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.