JANELAS
Pés, na beirada da janela.
Quase pulo,quase caio sem querer.
Quase anulo,mas a alma me vê.
Está aberta,é a fresta preciosa!
A dor deliciosa, de me ver.
Precipício de algodão...
Condão,coroado e benfazejo
A cor muda do desejo,
De ouvir as vozes.
De (re)compor-me em serenatas,
Fermata precisa.
Prelúdio do meu (re)nascer.
LuciAne 15/09/2007
08:00
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