Olhar perdido.
Nas mãos do timoneiro
Nas águas fundas do mar.
O barco navega ligeiro
Desliza para todo lugar.
Lá no mar de mel
Há liberdade, amor, paixão.
Não há nada que água e céu,
Há coisas do coração.
Ondas fazem cantiga de ninar,
Os olhos fecham num sono profundo.
Pedras roncam no fundo do mar,
Desperta o silêncio do mundo.
Olhar perdido espera encontrar
O tempo, o caminho das águas
O lugar do passado para relembrar
A água afoga a razão das mágoas.