Fatalidade?
As horas se consomem como brasa ardente.
Os dias passam, semelhante à poeira em meio ao vento.
Os meses desaparecem como as estrelas ao nascer de um novo dia.
Os anos e as décadas se assemelham às horas, aos dias e aos meses,
e, nesse ritmo vertiginoso, a vida se sucumbe.
Se faz de tudo, mas não há tempo para nada!
Os estudos são finalizados,
o emprego dos sonhos é encontrado, os filhos são criados e educados.
Contas são inventadas e logo quitadas
(Isso quando não tornam as pessoas endividadas!)
As redes sociais estão em dia
com a sua pseudo-felicidade que a muitos contagia.
Vive-se por obrigação e não por diversão.
O principal objetivo é a aparência e não a essência.
A criança interior morre ao término da infância cronológica
e a vida passa sendo guiada por uma lógica cada vez mais ilógica.
Quando a terceira idade bate à porta
problemas e excessos acumulados de toda a vida viram adoecimento
e causam muito sofrimento.
Nessa hora vem ao pensamento o arrependimento.
Porém, nesse momento, só há uma opção:
tentar evitar que isso se repita na próxima geração.
Tudo parece ser uma fatalidade
porque as pessoas não sabem lidar com a realidade,
visando a aparência manter e se esquecendo de cuidar do próprio ser.
Mas, basta um pouco de reflexão para uma mudança na própria ação
que pode acarretar em uma verdadeira transformação.