Prometheus
Quantas vezes me iludi/
Não posso, me deixar a sós com a insensatez/
Sou fraco e inconsistente/
Me deixo atrair pela beleza de gente/
A minha maior ruína/
Vem de um corpo/
Cujas formas angelicais/
Me tomam as rédeas da vontade/
Feito fenômeno, catástrofe/
Me arrastam repentinamente para um crime/
Viciado e corrompido/
Contradigo os meus desígnios/
Vou a fundo no abismo/
E se não vou a morte/
Sofro eternamente o castigo/