A CENA QUE ME ESCAPA

Olho para a tevê

E de algum modo

Não vejo do que se

Trata a cena que

Me escapa

Meus olhos são

Dois pequenos pontos

Além da região dos

Sonhos que

Não foram sonhados

Ando pela casa

E os passos que

Ouço são os meus

Não há mais ninguém

Sabe aquelas histórias

Que costumávamos

Contar quando

Fazia sentido a

Esperança, pois é

Tudo se perdeu

O tempo foi murmurando

Deslizes pelo

Corredor e o coração

Da noite sentiu

O frio do dia

Mas a água que

Vem da tua boca

Agrada até os deuses

Inexistentes

Vai como quem

Sabe o futuro e

Conhece as regras da

Vida

Enquanto isso

Coloco meus pés

Pro alto e deixo o mundo

Se virar sem mim...

João Barros
Enviado por João Barros em 17/12/2018
Código do texto: T6529386
Classificação de conteúdo: seguro