Um tempo simples de amores intensos.
Ah Tempo bom! Do vassuncê do vosmecê.
Do trotear do cavalo do gostoso quererê.
Da vida simples de ser e de menos por quê.
Onde a inocência amorosa se via no buquê.
Tempo em que o olhar amado alegrava o ser.
Não avia toque bastava um sorriso florescer.
Que peito acelerava parecia que ia se romper.
A voz ficava muda era só olhares no entrever.
Um bom dia, uma boa tarde um café no fogão.
Um olhar ansioso na sala a esperar a bela visão.
Um sentimento precioso a invadir o coração.
Ah tempo bom! Que se foi e não volta mais não.
(Molivars).