Arquiteta de mim
Vou reinventar a vida!
Fazer consertos,
aplicar remendos.
Prenhe estou de disfarces
e esgueira-me pelo corpo
a plangência do tempo,
restos de batalhas
que se reiniciam sempre.
A incoerência dos retalhos
fragmentam-se pelos dias.
Recolho os estilhaços.
Sou enigma no existir!
Fabrico fantasias e metáforas.