Em algum lugar
Água, cimento, barro
Há um poeta na areia
Se é poesia, eu sou nordeste
Tipo, Raimundo Correia
Água, cimento e barro
Bro, ainda não tenho carro
Ando a pé aqui no bairro
Nos dedos, as vezes cigarro
Mano, olha que bizarro
Quando com a VT me esbarro
Só deu tempo pr'um escarro
Pra quê todo esse esparro?
Só queria bater o sarro
Deixei esse conteúdo chato
O meu sol não tá quadrado
Nem 'todo dia tem enquadro' (glória a deus)