SENHORA DE MIM
Não sou escrava dos meus desejos, nem refém de paixões fugazes. Sou Senhora dos meus instintos, domadora do bicho selvagem que habita em mim. Tornei-me besta fera, alma multifacetada.
Sou a fé descomunal, a cura do bem sobre o mal; sou veneno e também o meu antídoto. Esbraveja uma quimera em minha voz, canta uma orquestra em meu ser, por vezes venço guerras que mesmo crio.
Vejo-me numa batalha árdua entre a minha paz e todos os monstros que em mim gritam. Eu me supero, me refaço... entre algumas quedas, me renasço depois de algumas mortes necessárias. Para assim poder me tornar mais forte e Senhora do meu destino.