DA INUTILIDADE DE TUDO
Quase tudo que vivo é tempo perdido.
Ócio sem brilho ou labor improdutivo.
Não gera memória ou futuro,
Nem me transforma.
Nada esclarece ou obscurece.
Quase tudo que vivo é inútil.
Inútil como o mundo
Onde a própria eternidade é perecível,
Descartável e vendida.
O tempo passa quase sem vida em meio digital