Incompleto
Eu venho de algum lugar, mas desconheço o endereço!
Com isso tanto padeço,
Nesse inconstante viver.
Talvez me chegue as mãos um mapa com o rumo certo
E então,
Eu me liberto desse desconhecer.
Quem sabe me apareça um sábio nesse caminho
E diga desses espinhos
Que brotam dentro do ser.
Se somos todos grãozinhos, pedaços de qualquer pó
Seguros no mesmo nó,
Desfeito ao fenecer!
As horas passam por mim agarradinhas ao tempo
E juntas ao velho vento,
Que veio na criação,
Adentram ao meu nariz
E o sol sorrindo me diz!
Que somos apenas chão.