FEMINICÍDIO...
Eu já fui a sua amada, já fui o brilho
dos seus olhos e sou a mãe do seu filho...
Agora sou o corpo frio nessa caixa de madeira.
Hoje sem querer eu me ausento, parto sem adeus.
Sinto deixar para trás o meu herdeiro, o meu rebento.
A sua mão manchada de sangue tem a digital da morte.
Saio de cena, mas a sua culpa, os seus ombros que suporte!