logo eu...
logo eu que tanto fingi não escutar a voz
e ainda eu que misturava samba com reggae.
me perdi de mim...
assim, sem entender...
mas ainda fiz...
logo eu que gritava só por existir assim no silêncio,
e eu que vivia a confessar pecados que não me pertenciam,
era sim, a dona de sonhos alheios.
E nada fará mudar,
pois logo eu, que vivia a jurar...
passei apenas a temer.