DESPERTEI-ME
Despertei-me com o meu peito rasgando,
Sendo esmagado com o peso da Solidão, não foi por qualquer tipo de solidão;
Mas a falta e o desprezo das palavras que abandonaram-me. Senti muito só, elas não vinham mais me visitar.
Por vezes eu sulpliquei para que elas voltassem, que retornassem a alegrar os meus versos. Não ouviram os meus suplícios, com olhar frio de indiferença, voaram pra longe...
Pergunto-me se elas foram repousar em outro peito, seduzir com inspirações sedutores a mente de outro poeta.
Porque pra mim; nem se quer se despediram ou fizeram amor comigo.
Tenho por companhia nas madrugadas frias e vazias, as lembranças de quando ainda afagava com carinho as minhas poesias.