INÉRCIA

INÉRCIA.

Estava como estivesse as pernas atadas,

Lábios selados, braços amarrados, enfim.

Os olhos abertos para ver tudo ou nada.

Aos poucos a lassidão afastava de mim.

Do mal, nem sei como em mim, chegou.

Do nada você apareceu, veio me valer.

Você estava por perto não me desprezou.

Fez eu olvidar de tudo, de novo me erguer.

Obrigado por me tirar da inércia,

Por fazer o meu sangue correr.

Cicatrizar o meu coração

Fazer- me renascer.

Minha vida tomar outro rumo.

Direção marcada na rosa-dos-ventos.

No barco navegar, esse é o resumo.

No mar afundar meus tormentos.

Dazuos
Enviado por Dazuos em 10/12/2018
Reeditado em 26/12/2018
Código do texto: T6523744
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