Sou eu mesmo

Posto a guarita da fantasia

Observo a claridade real

Com pés no chão

Estou dentro do extremo

De um lado, dentro dele

O chão do equilíbrio esta em cada um

Sou mesmo desafinado

Enquanto os meus instrumentos

São mantidos afiados

Posto a guarita da fantasia

Observo a claridade real

Sem óculos de grau

Eu não enxergo de longe

Vejo ainda assim, a cilada turva

O grau de intuição está em cada um

Sou mesmo cismado

Enquanto puxo aperna do “a” de amigo

Sou eu mesmo a sentinela

Ualy Castro Matos
Enviado por Ualy Castro Matos em 10/12/2018
Código do texto: T6523174
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