Sou eu mesmo
Posto a guarita da fantasia
Observo a claridade real
Com pés no chão
Estou dentro do extremo
De um lado, dentro dele
O chão do equilíbrio esta em cada um
Sou mesmo desafinado
Enquanto os meus instrumentos
São mantidos afiados
Posto a guarita da fantasia
Observo a claridade real
Sem óculos de grau
Eu não enxergo de longe
Vejo ainda assim, a cilada turva
O grau de intuição está em cada um
Sou mesmo cismado
Enquanto puxo aperna do “a” de amigo
Sou eu mesmo a sentinela