Ceará





            Eu vivo num estado de graça constante,
            Nada me falta, se eu quero serras, eu as tenho,
            Se eu quero o mar, sou eu quem escolhe,
            E isso me basta, as montanhas não me entedia,
            O mar não me entristece, antes esses
            Caminhos opostos não confundem a minha alma,
            Que vira e mexe com a natureza se acha,
            Esse é o meu Ceará, amo demais,
            Essa é a minha Fortaleza, a minha cidade,
            Um oceano de opções num oásis de tanta beleza!
            Como tudo na vida; Aqui tem os seus riscos...
            Tem a emoção de quem sabe e se deixa sentir.
            E quando estou deserta percorro os caminhos
            Que me levam para dentro de mim mesma, e saio
            Das paisagens belas, procuro a terra seca, de galhos
            De árvores secas, porque tal vida, tal alma, percorro
            As estradas, e a poesia vem e me acalma,
            E me ensina a aceitar o que está por vir.


            Liduina do Nascimento
Enviado por Liduina do Nascimento em 09/12/2018
Reeditado em 14/12/2018
Código do texto: T6522861
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