Poema da madrugada
Daqui a pouco – quando despertar –
E ler aquilo que agora escrevo,
Talvez surpreenda a minha mente…
Sim, eis verdade que a mim devo:
Crio enquanto durmo e elevo
As flores do meu subconsciente!
Como é estimulante mergulhar
Nas águas deste oceano pungente
E guiar a sua essência à superfície!
Daqui a pouco – ao acordar –
Vou ler o que escrevi sem receio
E que o íntimo me disse e...
… Será que estive mesmo ali?...
… Será que estou mesmo aqui?...
Acordar…
… Não será dar vida ao devaneio???