O TRÁFEGO DE ILUSÕES
Ensino o conflito ligado
Pelo raciocínio da multidão
Desprendo o meu destino
No palco da humanidade
Visões alcançam o galgar
De meu imaginário
Interpreto a longa divisão
Refratada pelos náufragos
Da justiça
O mundo não me surpreende
Com suas inverdades
Moro no tráfego da ilusão
A natureza reformula seus objetivos
Rodo o sereno na coluna da noite
Os alienados que se retirem
Dos caminhos camuflados
Pela aquisição do destino
Ouço coisas atômicas
Preconizando a redenção de meus lábios
Sustento a criação de meu imaginário
O resgate não esconde
Nossos sonhos
Outorgo minhas palavras
Na chave de teu coração
As pedras renderam
O seu valor impróprio
Nas caladas admoestadas da noite
O choro da natureza
Sucumbem os meus olhares
Reorganizando o destino
Na arca trepidada
Pelo terreno de minha imaginação
Sorteio fatos na incrível
Dimensão fatal
Da manipulação de meu imaginário
Viajo a galopes na alta
Marquise da razão
As árvores não mais
Respiram o seu ar
As raízes já não respondem a minha dor
O que eu faço neste mundo?
Conflito ilusões na parada
De meu imaginário
Relembro formas
De acalentar a dor do destino
A morte de meus sonhos
Reafirmam meus sentimentos
Na linguagem estonteante
De meu imaginário