A SOMBRA DE MEU IMAGINÁRIO
A visão supôs o meu destino
Viajo na altura da razão
Configuro paletas
No destino amedrontal
Da noite
As manhãs de outono
Escondem as virtudes
De meus sonhos na natural sombra
De minha imaginação
Constipo meus laços
Nas algazarras conflitadas
No reino intuitivo
Da razão
Ando nas relações sofridas
Cauterizada pela magnitude
Dos sonhos
Vôo na solidão de meu imaginário
Vez em quando conflito
Meus interesses em busca
De decidir visões
Nas bodas de minha razão
Nada vejo pelas colunas do tempo
Sacrifico meus sonhos na renegação
De meus trajetos
Na manhã conflituosa de Domingo
Sigo minhas visões
Na relação harmoniosa
De minha juventude
Outra vez viajo
Até o norte do Universo
Olho para a Lua
E viajo em seus costumes
Ultrapasso os limites da relatividade
Crio uma nova inércia
No descuído de minha intuição
Há quadros sucateados
Pelas janelas do horizonte
Invento sínteses de meu calor imediato
Circuncido visões na face angular
Da criação
Que camufla meus destinos
Na bela visão histórica
Do paraíso