DA SOBERBA À RUÍNA
Meu império desmoronou
No dia que a soberba tomou posse.
No trono do sucesso assentou,
Decretando em mim, a má sorte.
O bobo da corte
Que me fazia sorrir
Trocou o lugar da piada
E começou a rir de mim.
E sorriam calados
Os meus subordinados
Cochichando aos ouvidos
O que tinha acontecido
Com o meu reinado.
A rainha me traiu!
Destruiu meu coração.
Os conselheiros de confiança
Me deixaram no chão.
Hoje triste me pergunto
Porque na arrogância confiei.
Da soberba à ruína
Destrona-se quálquer bondoso rei.