A CAUTELA DO HORIZONTE

Desvio minhas emoções

Para a paleta de meu interior

Sacrificando meu horizonte

Nas colunas do destino

As montanhas não se conformam

Com a minha dor

Suplanto visões

Na acefalia do paraíso

Converto opções na dramaticidade

De minha esperança

Tramito frases no testemunho

De meu imaginário

Espio conversas na vertigem

Suplantada pela dor

Viajo na cautela do horizonte

Desdenho confissões

No plágio camuflado

Pelo meu interior

Aborto meus sonhos

Na configuração do paraíso

Nas rédias de minha confissão

O meu parecer se conflita

Com os semblantes do futuro

Viajo a caminho da saudade

Delicio com a superstição

De meus passos

Subitamente converto

Assuntos no dever meticuloso

Da razão

Consagro meus sonhos

No caminho trepidado

Pela aliança do destino

Sacrifico meu saber

Pela visível virtude

De acalentar emoções

No apogeu de meu interior

Sacrifico frases na sutura

De meu imaginário

Camuflo visões no transcender

Das asas camufladas

Pelo resplandecer do meu imaginário

Simulo confissões na relevância

De meus caminhos

Conflitando imersões

No tráfego da dor

Recolho o tráfego

De minhas visões

Na sutura de minha virtude

Vôo em direção ao paraíso

Descoberto pelas andanças

Do destino criado

Pelas marquises de meu pensar