Que cilada
O nosso ponto de referência somos nós mesmo. Não poderia haver cilada maior. Porque isso significa que a nossa visão de mundo é diretamente proporcional àquilo que a vida nos ofertou e àquilo que fomos capazes de aprender com na esxola da vida.
É muito difícil, ainda, para a maioria de nós, pensar além de nossos próprios interesses. E o simples fato de entendermos isso é começar a ir além. É apenas a ponta do iceberg, é verdade. Mas em toda ciência complexa é preciso o passo de começar.
Entender que tudo que nos chateia em alguém é o reflexo de algo equivalente, lá no nosso íntimo, que não conseguimos ainda trabalhar em nós é chamar o nosso orgulho para briga.
Quando vamos fazer poesia sobre a guerra na Síria? E.não apenas sobre o amor que nos abandonou? Sobre a pessoa que jogávamos nosso amor e seguiu seu caminho. Escrever como um Victor Hugo? Quando vamos falar de objetivos, de ideias e não de pessoas? Quando vamos pensar e agir macro e não micro?
Quando vamos nos colocar no lugar do outro e não colocar o outro nosso lugar? Porque é exatamente isso que fazemos quando olhamos para a atitude de alguém e reprovamos, dizendo: "eu jamais agiria assim." Mas com a sua bagagem e estrutura ou com a dele?
Que cilada, meus amigos. Que cilada!!!