A ARMADURA DA NOITE
A túnica de meus sonhos
Se envergam nas constelações
Da saudade
Trafego na imensidão galática
Causando conflitos na solitude
De meu viver
Tranquilizo minha imagem
Na armadura da noite
Confisco ideias nas relações dos sonhos
Simulando arquiteturas
Na paleta da ilusão
Escrevo mensagens na púrpura coesão
De meus códigos
Na sutura matinal
Galgo até o paraíso
Camuflando viagens
Até a solidão assoladora
Que deturpa meu ser
Corto as paredes do vento
Saturando minhas convicções
Na natureza dividida
De meus sonhos
Mitigo convicções no reinado exacerbado
De minha solidão expressiva
Conflito vozes no terreno especulado
Pelas noções dos sonhos
Secularizo as noções do tempo
Imediato dos precipícios
De minha armação nuclear
Viajo entrecortando linhas
Na infame dedução de meu pensar
Galopo visões até o oceano de meus sonhos
Partituro minhas ideias
Na simples convicção do destino
Soberano viajo na coligação de meus sonhos
Desminto a realidade da dor
Camuflo divisões no terreno bombardiado
Pelas gotas do sereno
Que escondem suas labutas
Na ameaça do destino