O Transcender de Meus Sonhos
Meço o tracejo da ilusão
Pairando meus sonhos
No ar majestoso da eternidade
Sigo os caminhos das marquises copistas
Pelas artes sociais
Elegidas pelo meu interior
Transcendo a iluminação
De meus sonhos
Escrevendo fórmulas no cálculo da noite
Dormito nas formas desmedidas
De meu soberbo interior
Os signos de minha sangridade intelectual
Se dissipam nas névoas de meu imaginário
Contemplo a constelação
De meus sonhos
Toco a harpa dos signos da multidão
Simulando as honras
Da coleção acéfala
De algumas mentes arrendondas
Pelo sufoco da dor
O cúmulo de minha vertigem
É simplificar cânticos
Na fórmula imensurável da solidão
Despisto a eternidade dos sonhos
Naufragando no intenso barco
Castigado pelas bonanças ancestrais
Destravo lindas falas no vitupério da noite
Consigo arquitetar meus planos
Na solidez de meu destino
Vislumbro a ascendência das sombras
No reino meticuloso da inequívoca briga
Pela dor
Copiosos fonemas ressaltam
O resplandecer de meu imaginário
A dívida no caminho até o redentor colapso
De minha natureza
Se desfaz em farelos
Na intransponível aquisição da dor
Transmito meu sentimento rudimentar
Na calígula da noite
Atrofio pensamentos anárquicos
Na solidão de meu pertencer
Escrevendo palavras no furor
De minha história